terça-feira, 1 de março de 2016

Dança, fotografia e amor

Seus cabelos dançam com o vento, seus olhos estão fechados e suas mãos parecem flutuar. Numa fração de segundos, mais um movimento exato, complexo, intenso. Ela rodopia, pula, brinca com o tempo. A menina bailarina parece nem ligar pra nada, nem sequer olha ao redor. É como se ela estivesse em um planeta distante, onde não existe gravidade, onde não existe lei alguma. Ela dispara contra o vento, dá um salto, parece abrir asas para voar. E, como um belíssimo cisne branco, ela aterriza cheia de esplendor. Quanta leveza e suavidade! A menina bailarina transborda amor!
Enquanto isso, a outra fica ali observando, atenta a cada detalhe, a cada gesto. Seus olhos não param um segundo, rastreiam cada movimento por menor que seja. Ela busca o melhor enquadramento, mede cada momento, parece nem piscar. A menina fotógrafa vê coisas que outros não enxergam, vê beleza onde outros vêem caos. Ela brinca com as cores pintando quadros com os olhos, emoldura emoções como se fossem obras de arte. É como se paralisasse o tempo e transformasse os segundos em eternidade. 
Duas meninas cheias de sentimento dentro de si. Dois corações pulsando sem parar, bombeando sensibilidade pelas veias e artérias. Duas almas que respiram arte. Dois mundos conectados pela arte. Duas artes que transbordam amor.
























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